terça-feira, 29 de março de 2016

GABARITO COMENTADO: Corpo de Bombeiros (27-03) - Praças Combatentes e Especialistas


banca: fundep / aplicação: 27-03-2016 / prova: Praças Combatentes Tipo A

PROVA:
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 1 a 3.
TEXTO 1
Bebida na adolescência

Pesquisas recentes constatam que o álcool é a droga mais usada por adolescentes. O pior é que o consumo vem aumentando, principalmente entre os mais novos e as meninas: quase metade dos jovens de 12 a 17 anos já usou bebida alcoólica. Nos anos 1980, o consumo iniciava-se entre os 16 e 17 anos. Atualmente, ocorre entre os 12, 14 anos, e o uso frequente tem crescido. Por que os jovens têm bebido cada vez mais e mais cedo? Vamos levantar hipóteses e refletir a respeito a fim de nos responsabilizarmos pela questão.

Em primeiro lugar, a presença de bebidas alcoólicas na vida cotidiana dos jovens é vista por eles como corriqueira e inofensiva. Muitos acham que o problema surge apenas com a ingestão em demasia, quando se tornam inconvenientes ou se aproximam do que eles chamam de “PT” (perda total) – perda dos sentidos ou coma.

Contribuem muito para essa percepção os belos comerciais de bebidas. Mais do que um produto, vendem um estilo de vida almejado pelos jovens: beleza, alegria, popularidade, azaração etc. Aliado a esse poderoso instrumento, surge outro muito eficaz: o aval dos pais.

Muitos adultos acreditam que oferecer bebida aos filhos em casa é uma atitude aconselhável e dão festas para os menores nas quais permitem que haja bebida, por exemplo.

Aliás, para muitos jovens, faz parte das festas o ritual do “esquenta”: antes do evento, reúnem-se em pequenos grupos para beber na casa de um deles – sei de casos, inclusive, em que os pais que recebem os amigos do filho participam do momento festivo introdutório – ou em locais públicos, com bebidas trazidas de casa ou compradas em supermercados.

Aí está outro fator que leva os jovens a crerem que a ingestão de bebida alcoólica é inofensiva: apesar de sua venda ser proibida a menores de 18 anos, a lei não é respeitada. Muitos estabelecimentos comerciais – notadamente supermercados – as vendem sem pedir documentos aos jovens e muitos adultos aceitam o pedido deles para passar a bebida em sua compra. Eu já fui abordada em um supermercado por três adolescentes que pediram que eu colocasse duas garrafas de vodca em minha esteira. Diante da recusa, pediram para outra pessoa e foram atendidos.

Os jovens bebem, entre outros motivos, porque o álcool provoca euforia, desinibição e destrava os mais tímidos. Mas, depois, afeta a coordenação motora, os reflexos e o sono, além de interferir na percepção do que o jovem considera certo e errado. Já conversei com garotas que tiveram a primeira experiência sexual sob efeito do álcool e se arrependeram.

Os mesmos pais que ensinam o filho a beber não o ensinam sobre os cuidados que podem reduzir seus efeitos, como alimentar-se bem antes, não misturar diferentes tipos de bebida e ingerir muita água. Os menores de 18 anos sempre encontrarão maneiras de transgredir as proibições para o uso de bebida alcoólica. Entretanto, temos ajudado para que isso não seja visto por eles como transgressão. E, talvez, esse seja nosso maior equívoco.

SAYÃO, Rosely. Bebida na adolescência. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2602200914. htm>. Acesso em: 12 fev.2016. (Fragmento).

QUESTÃO 1 - De acordo com o texto, o jovem ingere bebida alcóolica com a finalidade de
A) avaliar sua coordenação motora. 
B) curtir novas experiências sexuais. – o sexo foi usado como contra argumento.
C) distinguir o certo do errado. – ocorre o contrário
D) ficar desinibido e sentir alegria.
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Análise da Questão 1
GABARITO: LETRA "D"

A resposta correta pode ser encontrada no 7º parágrafo do texto, logo após a conjunção PORQUE.
A unica alternativa possível, haja isso em vista, é a alternativa "D".

A letra A está errada, porque o jovem não bebe para avaliar sua coordenação motora. A coordenação motora é citada pela autora para dizer que ela - a coordenação motora - é afetada pelo uso de bebida depois de esta ter provocado alegria e desinibição.

A letra B está errada, pois a questão do sexo foi utilizada não como motivo, mas contra-argumento. Sayão afirma que já conversou com garotas que se arrependeram da experiência sexual pelo fato de estarem sob efeito do álcool.

A letra C está errada. A autora afirma o contrário. O Álcool dificulta a distinção entre o que é certo e o que é errado.
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QUESTÃO 2 - De acordo com o texto, são causas que conduzem os jovens a considerarem a presença de álcool em suas vidas como algo trivial e inócuo:
     I. a crença de que é aconselhável permitir a ingestão de álcool apenas em festas.
     II. o apoio dos pais que oferecem bebida alcóolica aos filhos dentro de suas casas.
     III. o respeito à lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. 
     IV.    os anúncios de bebidas alcoólicas associadas a gostos e desejos da juventude.
Estão corretas as afirmativas
A) I e III, apenas.
B) I e IV, apenas.
C) II e III, apenas.
D) II e IV, apenas.

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Análise Questão 2
GABARITO: D

As causas que conduzem os jovens a considerarem a presença de álcool em suas vidas como algo trivial e inócuo estão marcadas de azul no texto. Observando isso, temos que:

o Item I está errado, pois a autora não afirma a existência dessa crença.
o Item II está correto. Marcado em azul no terceiro parágrafo.
o Item III está errado. Não se trata do respeito, mas do desrespeito.
o Item IV está correto. Marcado em azul no terceiro parágrafo.

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QUESTÃO 3 - Leia este fragmento do texto:

Os menores de 18 anos sempre encontrarão maneiras de transgredir as proibições para o uso de bebida alcoólica. Entretanto, temos ajudado para que isso não seja visto por eles como transgressão. E, talvez, esse seja nosso maior equívoco.

Em relação à construção desse trecho, assinale a alternativa CORRETA.
A) “Sempre” remete à ideia de que todos os dias os jovens estão dispostos a consumir bebidas alcoólicas.
B) O termo “isso” no segundo período do fragmento remete ao “uso de bebida alcóolica”.
C) “Entretanto” é um conector que introduz um segmento orientado em oposição ao anterior.
D) “Esse” é um pronome que se refere ao fato de o consumo de álcool não ser uma contravenção.

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Análise Questão 3
GABARITO: LETRA "C"

A letra "a" está errada, pois "sempre" remete à ideia de "frequentemente".
A letra "b" está errada, pois o "isso" retoma a ideia toda, não apenas uma parte - como é afirmado na alternativa.
A letra "d" está errada pelo mesmo motivo da letra "b". O que é retomado é a ideia de que estamos ajudando para isso não seja visto por eles como transgressão.
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INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão 4.


QUESTÃO 4 - O texto 2 tem relação direta com um fato a que o texto 1 – Bebida na adolescência – faz menção.
Assinale a alternativa em que o trecho do texto 1 estabelece essa relação com o texto 2.
A) “Pesquisas recentes constatam que o álcool é a droga mais usada por adolescentes.”
B) “Nos anos 1980, o consumo iniciava-se entre os 16 e 17 anos. Atualmente, ocorre entre os 12, 14
anos, e o uso frequente tem crescido.”
C) “Muitos estabelecimentos comerciais - notadamente supermercados – as vendem (bebidas) sem pedir documentos aos jovens.”
D) “Os mesmos pais que ensinam o filho a beber não o ensinam sobre os cuidados que podem reduzir
seus efeitos [...]”
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Análise Questão 4
GABARITO: LETRA "C"

Deve-se realizar aqui uma relação mais aproximada entre a ideia de "álcool para menor não é legal" e algumas das alternativas.

A letra A está errada. Há uma pequena relação entre a frase da alternativa e a frase da imagem. Porém, não é a melhor resposta.
A letra B está errada. Não há muita relação entre a comparação de bebidas entre os jovens da década de 1980 com a frase da imagem.
A letra C é o gabarito. O fato de estabelecimentos comerciais oferecerem bebidas a menores de idade (o que é ilegal) está extremamente relacionado com a frase da imagem - tanto é que esta pede a denúncia desse fato.
A letra D, assim como a letra A, possui uma relação entre as frases. Porém, a alternativa mais apropriada e com vínculo mais forte entre as frases do TEXTO I e do TEXTO II é a alternativa C.
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QUESTÃO 5 - Complete as lacunas com o emprego adequado de porque, por que, porquê e / ou por quê.
I. Aquele político foi eleito _________ é honesto? (causal – porque)
II. Creio que choveu, _________ o chão está molhado. (explicativa – porque)
III. Ignoro o _________ da compra, mas valeu a pena. (substantivo – porquê)
IV. _________os jogadores de futebol são tão espertos? (por que – pergunta direta)
V. O sobrevivente sofreu sem saber _________. (o motivo – por quê)
A sequência correta é
A) por que; porquê; porque; por quê; por que.
B) por que; porque; porquê; porque; por que.
C) porque; porquê; por que; por que; por quê.
D) porque; porque; porquê; por que; por quê.

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Análise da Questão 5
GABARITO: LETRA "D"

Trata-se de uma questão sobre os usos do PORQUE.

o Item I deve ser completado com "porque" junto e sem acento. Trata-se de uma conjunção subordinativa causal. Pergunta-se se a causa pela qual o político foi eleito é o fato de ele ser honesto.

O Item II deve ser completado com "porque" junto e sem acento. Trata-se de uma conjunção coordenada explicativa. São duas orações independentes, sendo que a segunda traz a explicação da primeira.

O item III deve ser completado com "porquê" junto e com acento. Trata-se de um caso de substantivação. O porquê pode ser substituído por "o motivo". Além disso, esse tipo de porque é sempre precedido por artigo.

O Item IV deve ser completado com "por que" separado e sem acento. Trata-se de uma pergunta direta no início da oração.

O Item V deve ser completado com "por quê" separado e com acento.Trata-se de uma pergunta indireta ao final da oração.
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QUESTÃO 6 - Os termos “nenhum (pronome indefinido)” e “nem um (advérbio de exclusão + numeral)” têm significados próximos e pronúncia idêntica. Considerando o emprego desses termos, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, é INCORRETO afirmar que:
A) “Nem um” é a combinação da conjunção “nem” com o numeral “um” (essa expressão se aplica a substantivos contáveis).
B) “Nenhum” é pronome indefinido que se opõe a “algum” (assim como “ninguém” se opõe a “alguém” e “nada” se opõe a “algo”).
C) As orações “Não tenho nenhuma moeda” e “Não tenho nem uma moeda” são igualmente possíveis e aceitáveis.
D) Na oração: “Não tenho nem um dinheiro na carteira”, empregou-se “nem um” porque “dinheiro” é um substantivo contável.
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Análise Questão 6
GABARITO: LETRA "D"

Trata-se de uma questão complexa e com pegadinhas. Vamos a ela. Primeiramente, é preciso esclarecer que o termo "nenhum" é pronome indefinido e tem significado parecido com nulo. Já em "nem um" temos um advérbio e um numeral, respectivamente. Vamos às questões:

A letra A está errada pelo fato de classificar o "nem" como uma conjunção.
A letra B está errada, pois "nada" não se opõe a "algo".
A letra C está errada, pois, apesar de as duas construções serem possíveis e aceitáveis, elas não são "iguais", conforme afirma a assertiva.
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QUESTÃO 7 - Os enunciados das alternativas a seguir foram extraídos de matérias jornalísticas.
Assinale a alternativa em que o uso das vírgulas é INCORRETO.
A) Desde o início do ano, os investidores externos sumiram, e o rial (moeda iraniana) perdeu 80% do seu valor.(CORRETO: e com sujeitos diferentes)
B) O jornal publicará, hoje, a carta de protesto, e a repórter incompetente que escreveu a reportagem com erros dará a última palavra. (CORRETO)
C) O ministro Joaquim Barbosa tende a condenar os acusados, e o ministro Ricardo Lewandowski, a absolvê-los. (CORRETO: supressão do verbo)
D) Tenho rendimento tributável exclusivamente na fonte, e declaro renda do meu trabalho assalariado afirma, ministro. (ERRADO: e com sujeito igual)
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Análise Questão 7
GABARITO: LETRA "D"

Trata-se de uma questão sobre pontuação. Deve-se tomar cuidado, porque está perguntando-se a alternativa errada.

A letra A está correta. A vírgula foi usada para separar adjunto adverbial antecipado e utilizada também antes "e" com sujeitos diferentes.
A letra B está correta. Isolou-se o adjunto adverbial e antes do "e" com sujeitos diferentes.
A letra C está correta. Mesmo caso de sujeitos diferentes e a segunda foi utilizada por causa da supressão do vocábulo "tende".
A letra D está errada. Diferentemente das outras vírgulas antes do "e", nesta a vírgula é utilizada erroneamente pelo fato de os sujeitos serem os mesmos (sujeito oculto - eu).
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QUESTÃO 8 - Leia este texto.
O conto do vicário
O verbo vicário é também chamado de pronominal, porque substitui o verbo que vem antes
Por José Augusto Carvalho

A palavra “vicário” veio do latim vicariu por via erudita (a forma “vigário” veio por via popular). Vicariu, em
latim, significa “substituto”. [...] O verbo vicário é também chamado de pronominal, porque substitui o verbo
que vem antes. Os verbos “fazer” e “ser” são os dois verbos vicários do português. [...]
Disponível em: <http://revistalingua.com.br/textos/105/o-conto-do-vicario-314962-1.asp>. Acesso em 11 fev. 2016. [Fragmento]

Com base nessa informação, leia as frases a seguir e identifique aquelas em que o verbo destacado é vicário.
I. Os índios pescam, mas fazem-no com arco e flecha.
II. Eles sabiam a resposta, mas era só com o livro aberto.
III. A moça cantava, mas fazia-o com tristeza no coração.
IV. João Pedro vai casar, mas é na polícia!
Há verbos vicários em:
A) I e II, apenas.
B) III e IV, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, II, III e IV.
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Análise Questão 8
GABARITO: LETRA "D"

Analisando as assertivas, temos que:

No Item I, "fazem-no" retoma a ação de pescar. Por isso, ele é vicário.
Na Item II, "era" retoma "saber". Por isso, ele é vicário.
Na Item III, "fazia-o" retoma a ação de cantar. Por isso, ele é vicário.
Na Item IV, "é" retoma a locução "vai casar". Por isso, ele é vicário.

Pelo fato de todos serem verbos vicários, a alternativa correta é a letra "d".
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QUESTÃO 9 - Na linguagem coloquial, informal, presente em diversas modalidades do uso da língua, exceto na norma padrão do português, registra-se o emprego dos verbos “ver” e “vir” (e de seus derivados) da seguinte maneira:
A) INTERVIERAM ao invés de INTERVIRAM em “Os governos intervieram no mercado”. (culta)
B) PROVERAM ao invés de PROVIRAM em “Os pais proveram as necessidades dos filhos”. (culta)
C) SOBREVIR ao invés de SOBREVER em “O jornal anunciou que a seca deixou de sobrevir no país”.
D) VER ao invés de VIR no início de frases como “Se ela me ver...” ou “Quando ela me ver...”.(coloquial)
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Análise Questão 9
GABARITO: LETRA "D"

Questão relacionada à conjugação verbal, mais precisamente na conjugação dos verbos "ver" e "vir". Esses verbos aparecem frequentemente nas provas, pois causam muitas dúvidas.

É importante a leitura correta do enunciado, pois a questão pede que o candidato encontre o "coloquial", ou seja, aquilo que contraria a norma culta. A única assertiva que não obedece às regras gramaticais é a letra "d", que é o gabarito. Ela afirma que:

Na linguagem coloquial utilizamos "VER" (forma incorreta) no lugar de "VIR" (forma correta) no inícios de frases no subjuntivo. Em todas as outras alternativas, tem-se o certo sendo considerado errado e o errado como sendo certo.

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QUESTÃO 10 - No português, alguns verbos apresentam dois tipos de particípios, um longo (entregado, pagado, pegado, acendido, imprimido) e outro breve (entregue, pago, pego, aceso, impresso).
Em face disso, os gramáticos recomendam que se usem as formas
I. longas (ou expandidas) com o verbo “ter” (“O carteiro tinha entregado a carta”). - ok
II. breves (ou reduzidas) com “ser” e “estar” (“A carta foi/está entregue”). - ok
III. breves (ou reduzidas) com “ter” e “haver” (“Eu tinha/havia pago a conta”). - errada
IV. longas (ou expandidas) com o verbo haver (“A paciente havia pegado o remédio”). – ok)
Estão CORRETAS as afirmativas
A) I e II, apenas.
B) III e IV, apenas.
C) I, II e IV, apenas.
D II, III e IV, apenas.
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Análise Questão 10
GABARITO: LETRA "C"

Questão sobre o uso do particípio regular e irregular. Basta saber que os verbos "TER" e "HAVER" pedem o particípio regular (ado/ido), enquanto os verbos "SER" e "ESTAR" pedem o particípio irregular (o/so/to/do [....]). Haja vista isso, temos que:

O Item I está certo. O verbo "Ter" pede forma "longa", ou seja, entregado.
O Item II está certo.O verbo "ser" e "estar" pedem a forma breve, ou seja, entregue.
O Item III está errado, pois "ter" e "haver" podem a forma "longa", ou seja, pagado.
O Item IV está certo. O verbo "haver" pode a forma longa, ou seja, pagado.

Ps.: Atualmente a questão do uso do particípio regular e irregular é bastante discutida. Alguns autores até consideram que se pode utilizar pago mesmo com "ter" e "haver". Porém, com base na norma culta, o ideal ainda é o que foi explicado anteriormente.

4 comentários:

  1. Olá, parabéns pelo excelente trabalho. Fiquei em dúvida na questão 6, a alternativa incorreta é a "D". Porque nos cometários você disse que as outras estão erradas?
    Obrigado

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  2. Houve um equívo posta pelo Luiz na questao 6.
    Todas as alternativas estão corretas, exceto a letra D pois (conforme até informado pela alternativa A) a composição "nem + um" se aplica a substativos contáveis e tem sentido de: "nem um sequer" ou "nem ao menos um". Como "dinheiro" é substantivo incontável (pois não existem "dinheiros") não há a possibilidade de uso dessa composição em "Não tenho nem um dinheiro na carteira".

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  3. Excelente, Professor. Me auxiliou um tanto!

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